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Estudantes desenvolvem biofilme à base de fruta cultivada em Ituberá e Camamu

Experimentos confirmaram que frutos conservados com o biofilme produzido a partir do extrato da casca do rambutan conseguem aumentar o tempo de prateleira em mais de 12 dias fora da geladeira, sem perder os nutrientes e a qualidade do alimento.

Um fruto bastante comum, produzido e comercializado nas cidades de Ituberá e Camamu, no Baixo Sul, além de Una, Ilhéus e no Pará, o rambutan, de origem asiática, tem sido usado como matéria-prima para a produção de biofilme, um tipo de polímero desenvolvido a partir de materiais biodegradáveise que deve ser aplicado na conservação de alimentos.


Nesse caso, as cascas do rambutan estão sendo usadas pelos estudantes do Instituto Federal Baiano (IFBaiano), campus de Catu.


Eduarda Mainah, Vinícius de Jesus, Helena Menezes e Ester da Conceição, sob orientação de Saulo Capim, adquirem os frutos no centro de abastecimento de Salvador e, em seguida, higienizam e separam da polpa. “Depois, as cascas são secas em estufa para preparação do extrato. Para a produção dos biofilmes, o extrato proveniente da casca do fruto é incorporado na formulação, juntamente com farinha de mandioca e glicerina”, explica o instrutor.


Os experimentos confirmaram que frutos conservados com o biofilme produzido a partir do extrato da casca do rambutan conseguem aumentar o tempo de prateleira em mais de 12 dias fora da geladeira, sem perder os nutrientes e a qualidade do alimento.



Os biofilmes possuem ação antioxidante e contra diversos tipos de bactérias que contribuem para degradação de alimentos.


O projeto, que tem co-orientação das professoras Cassiane da Silva e Alexandra Souza, tem apoio do IFBaiano, por meio do edital da Pró-reitoria de Pesquisa da instituição e uma bolsa de iniciação científica para ensino médio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).


“O próximo passo agora é finalizar os últimos testes de resistência, análises termogravimétricas, elasticidade e buscar recursos advindos de editais de incentivo ao empreendedorismo e inovação para abrir uma startup e levar o produto para o mercado de embalagens no país”, projeta o orientador.


Fonte: Ascom/Secti

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